Cada passo que eu dou a frente, sinto o vento me puxando para trás. A cada certeza nova, outra incerteza aparece.
E como se a cada palavra que eu disesse alguém aparecesse pra retrucar.
E é assim que eu me sinto.
Cada vez mais e profundamente sozinha.
Não uma solidão barroca, mas uma solidão que ora torna-se estimulo, ora, motivo para tristeza.
Sinto mesmo que eu devo ter algum papel nessa jossa chamada Terra.
Sinto mesmo que esse papel é exclusivamente meu.
E isso é proporcionalmente bom e ruim, porque vejo as pessoas que eu amo, de certa forma, terem suas funções reduzidas, e ora aumentadas.
Vejo elas me desistimulando e seus desistimulos me incentivando, como se depois de provar para mim mesma que sou capaz de tudo que sonho, provaria a elas com o orgulho no sorriso: Vejam, eu consegui!
É contraditório e irreverente, porque nega-se para aceitar-se. Pisa-se para levantar-se.
Cai-se para voar-se.
E assim vamos nessa roda imensa e colorida, abstrata e simples, cheia de frivolidades e ações vitais que me levam ao meu destino, sabe Deus onde, mas que sei que Ele me conduz.
Que eu tenha serenidade para anular o que me faz mal, para fazer sair por um ouvido, o que me entra incômodo no outro.
Porque pessoas para apitar, falar, achar, e apitar de novo é o que mais tem.
Mas na verdade, quem faz a planta do meu Castelo sou eu, os outros, se quiserem vir comigo, e me ajudar a construí-lo, serão felizes e amados.
E que Deus seja sempre comigo... e com vocês também!
20 de novembro de 2009
19 de novembro de 2009
Reflexo da mudança
Eu me lembro, no primeiro colegial, meu professor de física, um gordinho engraçado que parece o tio Chico, cujo nome é Ivan nos disse:
" Gente vocês vão ver como vocês vão mudar daqui pro terceiro colegial!"
E na hora eu pensei:
" Imagina, a gente nem vai mudar tanto assim!"
Pois ele estava certo. Mudamos.
Estivemos organizando as fotos desses três anos para o vídeo da formatura.
Me deparei com a minha face por diversas vezese realmente, algo em mim mudou.
Esses dias atrás, passei rapidamente pelo espelho e levei um susto.
Parei e fiquei me olhando.
Desenhei minah face com os dedos, que desceram até o pescoço e o colo. O que havia de diferente em mim?
Estava com cara de... mulher?
Estava mais... velha?
Estava mais... madura?
Não importa! Importava que havia mudado, e mais ainda, agora a mudança era visível.
É o que dizem mesmo, o interior sempre reflete para o exterior.
E aí estão meus novos traços.
Não sei como são direito. Sei que perdi um pouco minha cara de menininha.
Tem algo mais sério e mais forte em mim. É como se meu leão falasse mais alto agora.
É como se eu me encontrasse em mim.
Eu, que nunca tive traços fortes agora quando me olho tenho em mim mesma uma sensação de coragem e determinação.
Não importa o que venha a ser, é característica do tempo.
O tempo e as experiências me mudaram, e aqueles que conseguiram perceber e aceitar minhas mudanças estão comigo até hoje. Os que achavam que eu seria uma eterna menininha de 15 anos, ficaram para traz com suas ilusões.
E cá estou eu... Não sei exatamente como me sinto me vendo dessa forma, mas eu gosto.
E espero que com o passar dos anos eu me veja sempre assimn: mais forte, mais corajosa e determinada.
18 de novembro de 2009
O leão e eu!
Fantasmas vem me atormentar. O fantasma do medo, do abandono, da solidão.
Rondam minha cabeça, fazem do meu único momento de descanso um pesadelo quase real, até o momento que acordo.
Acordo e eles se vão, mas na lembrança estão refletidos os meus fantasmas, e lá no fundo está uma garota sozinha, com o coração de sangue pisado nas mãos, chorando. E os fantasmas a lhe assustar a cabeça:
" Você é sozinha!"
" Ninguém nunca vai te amar!"
" Você nunca vai ser feliz!"
As criaturas continuam, mas eis que surge no meio das trevas, um imenso forte leão!
Com sua juba majestosa, ele ruge com toda sua força, mandando todos os fantasmas para o limbo. Seu rugido de coragem, de força, de amor, dão a garota a força pra continuar, e com toda a energia de lzu do leão, ela refaz o seu coração. Agora sem marcas, sem sangue pisado. Só com algumas cicatrizes, mas que vão sumindo aos poucos.
O leão e a menina se conhecem, se igualam no sentimento e no amor.
A menina é o leão.
O leão é a menina.
E juntos são uma coisa só.
São coragem e coração, força e fé, espírito e essência.
São tudo juntos.
Somos eu, e eu mesma.
E nenhum fantasma mediocre vai me assustar, agora eu sou o leão, eu sou a menina, eu sou a vida, eu sou eu.
Eu sei que não estou sozinha, sei que as pessoas me amam, e sei que serei eternamente feliz!
Eu e meu leão, nós, juntos, dentro de mim, vamos superar tudo isso.
É o nosso pacto.
Meu e do meu leão.
16 de novembro de 2009
Amor sem forma, só amor...
Me ponho a pensar e milhões de coisas rodam na minhe mente.
Hoje olhei para uma foto nossa, não era só uma foto nossa, porque nenhuma foto nossa é só uma foto nossa. Mas aquela era um tantão especial, a primeira foto nossa! Nossa primeira foto, melhor!
E olhando bem parece que estamos mais velhos, parece que faz tanto tempo, parece que já era assim.
Mas eu parei e pensei que tinha feito tantas coisas antes daquela foto ser a maior verdade e o maior amor da minha vida! Mas não importava. Importava que a foto mudara minha vida, não só ela, mas tudo que ela remete.
E olhei de novo, é verdade, amadurecemos sim.
Parece mesmo que faz anos que estamos juntos nessa, e vai ver, é verdade mesmo!
Acho mesmo que era a sua cara, a cara do noivo que eu sonhava e não podia ver.
Acho mesmo que era com você que eu me encontrava em sonhos mágicos e cheio de luz e de repente acordava e sabia que tinha tido um sonho lindo, com alguém mais lindo, mas não conseguia lembrar.
É, era você.
E é você!
É com você que eu sonho todas noites bonitas, é pra você que eu escrevo os meus mais belos textos, é pra você que eu devoto e dou meu amor.
Que elo mágico terá nos unido? Que futuro encantado e feliz nos aguarda?
Não importa, importa que estamos juntos nessa, de novo e de novo. E nesses ciclos vitais, nesses ciclos sagrados, como vidas que dançam numa roda harmoniosa eu te agradeço, te agradeço por ter se aberto pra mim, por ter me deixado entrar, por me fazer feliz, por me amar, por acreditar no presente e no futuro, na vida, por ser você, por ser vida, amor e luz, consciência e coração!
Sem formas, sem padrões, simplesmente ser...
Amor sem forma, só amor!
Matuto que só!
No alto, estava Cristo na cruz, e embaixo, Eulália a rezar de olhos no Cristo.
Ajoelhada com as mãos cruzada, quase encostavam a boca, que ia em sussurros pedindo por sua alma, que pecava em pensamento.
O véu branco misturava-se com os cabelos louros enrolados e compridos. Os olhos azuis, ora olhavam para o Cristo, ora fechavam-se numa prece comovente e fervorosa.
O sacristão, Tarso, gostava de ver a moça rezar. E junto dele, estava Matuto, o mulato, criado da igreja, que não via prazer maior do que ver a jovem Eulália rezar.
" Parace um anjo, não parece, sacristão?"
" Quieto Matuto, vai tirara concentração da menina! E além do mais, ponha-se a varrer, não é para teu bico!"
" Só falei que ela parece um anjo, arre!"
" Essa menina é a personificação da beleza e da castidade de Maria!"
" Mas ela vai casar, sacristão!"
" Continuara por ser a beleza e a castidade, mesmo com uma criança no colo. Será como Maria trazendo o Nazareno nos braços!"
" O sinhô fala bunito que só!" Matuto pensou um pouco e tornou " Será que se eu falasse bonito que nem o sinhô, sacristão, e se eu fosse branco ela olharia pra mim?"
" Se fosse sacristão, certamente que não!"
Matuto, esperto que só entendeu o comentário do sacristão. Havia dentro do jovem aprendiz de santidade um amor reprimido pela menina Eulália. Amor reprimido pela própria vergonha, pelo medo e pela igreja.
" Estudamos juntos, eu e Eulália. Éramos bons amigos. Hoje ela me cumprimenta com o sorriso de sempre. Fico feliz que vá se casar. Espero ensinar catequese aos filhos que ela terá!"
" Ô sinhô sacristão tá enganado que só, sabe não? A menina Eulália vai se casar e vai embora pra capitar! O noivo dela é homem curto e inteligente, ouvi dize inté que vão embora pras Europia!"
O sacristão engoliu uma lágrima a seco e retrucou agressivo.
" Muito bonito, pecando na casa de Deus! Ouvindo conversa alheia e fazendo fofoca! Vais pro inferno, Matuto!"
" Pior é o sinhô, que tá se negando quando diz que quer ser padre, tá na vossa cara o amor que o sinhô sente pela menina Eulália, devia é larga a batina enquanto o sinhô não tem batina, entende?"
" Vai te catar, Matuto!"
O sacristão saiu bufando e pisando forte.
Enquanto Matuto viu a menina suspirar no seu último Pai Nosso.
" Livrai-me de Todo o mal, amém!"
Levantou-se, guardou o véu na bolsinha mimosa, e foi saindo.
" Dia sinházinha Eulália!"
" Bom dia Matuto, como está?"
" Bem que só! A senhora ora bunito por demais, parece até a personificação da beleza e da castidade de Maria Santíssima!"
A menina sorriu.
" Você andou estudando Matuto?"
" Estudo todas as noite, sim senhora!"
" Muito bem! Aprenda a dirigir que quando eu voltar da lua de mel, levo-te para São Paulo comigo! Bom dia para você Matuto!"
" Bom dia, sinházinha!"
E Matuto riu-se. Agora era "curto" e estudava!
Pudera, tinha que ser apelidado de Matuto mesmo! Matuto que só!
Ajoelhada com as mãos cruzada, quase encostavam a boca, que ia em sussurros pedindo por sua alma, que pecava em pensamento.
O véu branco misturava-se com os cabelos louros enrolados e compridos. Os olhos azuis, ora olhavam para o Cristo, ora fechavam-se numa prece comovente e fervorosa.
O sacristão, Tarso, gostava de ver a moça rezar. E junto dele, estava Matuto, o mulato, criado da igreja, que não via prazer maior do que ver a jovem Eulália rezar.
" Parace um anjo, não parece, sacristão?"
" Quieto Matuto, vai tirara concentração da menina! E além do mais, ponha-se a varrer, não é para teu bico!"
" Só falei que ela parece um anjo, arre!"
" Essa menina é a personificação da beleza e da castidade de Maria!"
" Mas ela vai casar, sacristão!"
" Continuara por ser a beleza e a castidade, mesmo com uma criança no colo. Será como Maria trazendo o Nazareno nos braços!"
" O sinhô fala bunito que só!" Matuto pensou um pouco e tornou " Será que se eu falasse bonito que nem o sinhô, sacristão, e se eu fosse branco ela olharia pra mim?"
" Se fosse sacristão, certamente que não!"
Matuto, esperto que só entendeu o comentário do sacristão. Havia dentro do jovem aprendiz de santidade um amor reprimido pela menina Eulália. Amor reprimido pela própria vergonha, pelo medo e pela igreja.
" Estudamos juntos, eu e Eulália. Éramos bons amigos. Hoje ela me cumprimenta com o sorriso de sempre. Fico feliz que vá se casar. Espero ensinar catequese aos filhos que ela terá!"
" Ô sinhô sacristão tá enganado que só, sabe não? A menina Eulália vai se casar e vai embora pra capitar! O noivo dela é homem curto e inteligente, ouvi dize inté que vão embora pras Europia!"
O sacristão engoliu uma lágrima a seco e retrucou agressivo.
" Muito bonito, pecando na casa de Deus! Ouvindo conversa alheia e fazendo fofoca! Vais pro inferno, Matuto!"
" Pior é o sinhô, que tá se negando quando diz que quer ser padre, tá na vossa cara o amor que o sinhô sente pela menina Eulália, devia é larga a batina enquanto o sinhô não tem batina, entende?"
" Vai te catar, Matuto!"
O sacristão saiu bufando e pisando forte.
Enquanto Matuto viu a menina suspirar no seu último Pai Nosso.
" Livrai-me de Todo o mal, amém!"
Levantou-se, guardou o véu na bolsinha mimosa, e foi saindo.
" Dia sinházinha Eulália!"
" Bom dia Matuto, como está?"
" Bem que só! A senhora ora bunito por demais, parece até a personificação da beleza e da castidade de Maria Santíssima!"
A menina sorriu.
" Você andou estudando Matuto?"
" Estudo todas as noite, sim senhora!"
" Muito bem! Aprenda a dirigir que quando eu voltar da lua de mel, levo-te para São Paulo comigo! Bom dia para você Matuto!"
" Bom dia, sinházinha!"
E Matuto riu-se. Agora era "curto" e estudava!
Pudera, tinha que ser apelidado de Matuto mesmo! Matuto que só!
A menina Tizah
Não havia nenhum raio de Sol no céu. As estrelas ainda eram supremas.
Os olhos amendoados e belos abriram-se, entorpecidos pelo sono. Hoje era dia de partir.
Levantou-se da esteira, sua mãe já havia acordado, preparara para ela um leite grosso, mingau. Mingau que só a mãe sabia fazer.
As mudas de roupa numa malinha improvisada, vestira sua roupa mais bonita.
Lá fora, as folhas choravam orvalho matinal. A aldeia choraria de saudade.
Lavou o rosto com água gelada. Arrepiou toda.
Agora os primeiros raios de Sol surgiam na pequena aldeia.
Os irmãos foram acordando, um a um, e ao verem Tizah tão bonita, e com a malinha ao lado, fizeram-se cabisbaixos.
A filha mais velha do casal Kalua e Tao Zedong, desde pequena sempre estudara muito. Os livros oferecidos pelo guia espiritual da aldeia, Lao Tsing, fizeram-na ganhar gosto pela leitura. Na escolinha da aldeia era a primeira aluna. E por ser autodidata aprendeu a falar inglês com uma facilidade impar.
Certa feita, um casal de ingleses que visitava a aldeia, conheceu a menina Tizah, que se fez de guia para o tão simpático casal. Ele era diretor de uma escola na Inglaterra, e sua esposa, pedagoga renomada. Fizeram o convite aos pais de Tizah. Dariam uma bolsa de estudos integral a menina. Ela moraria no colégio assim como as demais alunas. Estudaria e se desejasse voltaria para a aldeia duas vezes por ano, durante as férias.
Os pais aceitaram, posto que sabiam que Tizah não teria o futuro que gostaria na aldeia.
- Mama, onde está papa?
- Saiu cedo, foi falar com mestre Lao.
Tizah sabia que o pai estava sofrendo sua partida. No âmago ele não queria que ela fosse, saísse da proteção de seus braços paternos, mas Tizah crescera, já tinha quase dezoito anos, era preciso abrir as asas para o mundo!
O dia já se fazia belo, Tizah, antes de partir fora se despedir de mestre Lao.
Ela era a " flor de luz" da aldeia, segundo mestre Lao. A menina era doce e gentil. Sempre cozia batatas para mestre Lao, posto que ele não comia quase nada. Levava chás para ele, passava tarde lendo e conversando com o mestre. Ele que incitara nela o espírito do conhecimento, e Tizah era grata a ele do fundo de seu coração.
Chegou no pequeno templo, tirou os sapatos. Mestre Lao estava sentado, esperando por ela.
- Sente-se menina Tizah.
Tizah beijou-lhe as mãos. Mãos essas cheias de rugas do tempo, envelhecidas pela vida, rudes, porém macias, e cheias de boas ações em cada uma de suas linhas.
- Hoje vais partir.
- Sim, mestre.
- E por que vais?
- Sinto que um pedaço de meu coração me chama naquela terra distante.
- Certo está o teu coração! Vai em busca da metade dele, mas jamais deixe que a metade que tens ai, se perca de ti!
Os olhos de Tizah estavam cheios de lágrimas.
- É difícil deixá-los!
- Não vai deixar-nos, vai só em busca do que te falta! E vai com Deus, ele há de te proteger, menina! Estaremos contigo, onde quer que vá. Deixe que o coração e a intuição te guiem. Não te aflijas, oraremos por seu caminho!
Tizah abraçou o mestre, e chorou.
Os olhos envelhecidos do mestre estavam cheios de lágrimas.
- Vai flor de luz, vai iluminar aqueles que precisam da tua luz!
Tizah deixou o mestre Lao com lágrimas nos olhos.
Ao voltar para a casa a carroça já a esperava.
Sua mãe e seu pai iriam com ela até a estação de trem.
Abraçou todos os irmãos. Eles choravam.
Mukum, o mais novo, ainda um bebê, chorava sem saber porque.
Iriam sentir falta de Tizah, muita falta!
Todos da aldeia apareceram para despedir-se e desejar boa sorte para a flor de luz!
Logo Tizah subiu na carroça, e ao trotar do cavalo, via todos aqueles que amava, ficando cada vez mais longe de suas mãos, mas cada vez mais nítidos em seu coração.
E ao passo que a estrada a afastava da pequenina aldeia, a aproximava de um futuro belo, um futuro promissor que lhe daria suporte para voltar e melhorar as condições de vida daquele povo. Mas primeiro era preciso aprender o necessário para si, e Tizah teria muito o que aprender...
Os olhos amendoados e belos abriram-se, entorpecidos pelo sono. Hoje era dia de partir.
Levantou-se da esteira, sua mãe já havia acordado, preparara para ela um leite grosso, mingau. Mingau que só a mãe sabia fazer.
As mudas de roupa numa malinha improvisada, vestira sua roupa mais bonita.
Lá fora, as folhas choravam orvalho matinal. A aldeia choraria de saudade.
Lavou o rosto com água gelada. Arrepiou toda.
Agora os primeiros raios de Sol surgiam na pequena aldeia.
Os irmãos foram acordando, um a um, e ao verem Tizah tão bonita, e com a malinha ao lado, fizeram-se cabisbaixos.
A filha mais velha do casal Kalua e Tao Zedong, desde pequena sempre estudara muito. Os livros oferecidos pelo guia espiritual da aldeia, Lao Tsing, fizeram-na ganhar gosto pela leitura. Na escolinha da aldeia era a primeira aluna. E por ser autodidata aprendeu a falar inglês com uma facilidade impar.
Certa feita, um casal de ingleses que visitava a aldeia, conheceu a menina Tizah, que se fez de guia para o tão simpático casal. Ele era diretor de uma escola na Inglaterra, e sua esposa, pedagoga renomada. Fizeram o convite aos pais de Tizah. Dariam uma bolsa de estudos integral a menina. Ela moraria no colégio assim como as demais alunas. Estudaria e se desejasse voltaria para a aldeia duas vezes por ano, durante as férias.
Os pais aceitaram, posto que sabiam que Tizah não teria o futuro que gostaria na aldeia.
- Mama, onde está papa?
- Saiu cedo, foi falar com mestre Lao.
Tizah sabia que o pai estava sofrendo sua partida. No âmago ele não queria que ela fosse, saísse da proteção de seus braços paternos, mas Tizah crescera, já tinha quase dezoito anos, era preciso abrir as asas para o mundo!
O dia já se fazia belo, Tizah, antes de partir fora se despedir de mestre Lao.
Ela era a " flor de luz" da aldeia, segundo mestre Lao. A menina era doce e gentil. Sempre cozia batatas para mestre Lao, posto que ele não comia quase nada. Levava chás para ele, passava tarde lendo e conversando com o mestre. Ele que incitara nela o espírito do conhecimento, e Tizah era grata a ele do fundo de seu coração.
Chegou no pequeno templo, tirou os sapatos. Mestre Lao estava sentado, esperando por ela.
- Sente-se menina Tizah.
Tizah beijou-lhe as mãos. Mãos essas cheias de rugas do tempo, envelhecidas pela vida, rudes, porém macias, e cheias de boas ações em cada uma de suas linhas.
- Hoje vais partir.
- Sim, mestre.
- E por que vais?
- Sinto que um pedaço de meu coração me chama naquela terra distante.
- Certo está o teu coração! Vai em busca da metade dele, mas jamais deixe que a metade que tens ai, se perca de ti!
Os olhos de Tizah estavam cheios de lágrimas.
- É difícil deixá-los!
- Não vai deixar-nos, vai só em busca do que te falta! E vai com Deus, ele há de te proteger, menina! Estaremos contigo, onde quer que vá. Deixe que o coração e a intuição te guiem. Não te aflijas, oraremos por seu caminho!
Tizah abraçou o mestre, e chorou.
Os olhos envelhecidos do mestre estavam cheios de lágrimas.
- Vai flor de luz, vai iluminar aqueles que precisam da tua luz!
Tizah deixou o mestre Lao com lágrimas nos olhos.
Ao voltar para a casa a carroça já a esperava.
Sua mãe e seu pai iriam com ela até a estação de trem.
Abraçou todos os irmãos. Eles choravam.
Mukum, o mais novo, ainda um bebê, chorava sem saber porque.
Iriam sentir falta de Tizah, muita falta!
Todos da aldeia apareceram para despedir-se e desejar boa sorte para a flor de luz!
Logo Tizah subiu na carroça, e ao trotar do cavalo, via todos aqueles que amava, ficando cada vez mais longe de suas mãos, mas cada vez mais nítidos em seu coração.
E ao passo que a estrada a afastava da pequenina aldeia, a aproximava de um futuro belo, um futuro promissor que lhe daria suporte para voltar e melhorar as condições de vida daquele povo. Mas primeiro era preciso aprender o necessário para si, e Tizah teria muito o que aprender...
12 de novembro de 2009
MÁdrasta
Eu nunca gostei de generalizações. Eu acho que sempra haverão excessões em quaisquer que sejam os grupos.
E gosto menos daquelas generalizações que envolvem família.
A que mais me irrita é a figura de MÁdrasta.
Sim, porque todos veem madrastas como pessoas cruéis, que tentaram substituir as mães, enfeitiçaram os pais e atormentam as filhas!
Ahhhh que coisa mais infantil!
Não é porque a madrasta da Cinderella é maluca e faz a coitadinha limpar o chão que todas as madrastas são iguais a ela! Não é porque a madrasta da Branca de Neve tentou envenená-la com uma maça que não vamos comer nada que elas façam! ( risos)
É claro que deve existir umas malucas sim, mas não vamos generalizar!
Hoje, fazendo hora antes de ir na manicure, eu estava vendo Malhação, e a menina que tá presa na caverna, está dificultando o seu resgate porque não quer voltar pra casa por causa de sua madrasta!
A madrasta é bonitona, gostosona, com os cabelos bem compridos, dez vezes mais bonita que a menina, e intrometida! Agora, que filha ou que filho que vai gostar de uma criaturazinha abissal dessas?
Esse estereótipo da madrasta bonita e malvada, a madrasta que disputa da atenção do pai/marido, isso é coisa do passado! E por experiência própria eu posso dizer isso!
Meus pais se separaram quando eu tinha nove anos, e no meu aniversário de dez anos, por idiotice aguda do meu pai, ele decidiu levar a namoradinha de dois dias na minha festa!
Acontece que eu sempre tive um sexto sentido aguçado quando o assunto é gente, e na hora eu vi que a indole da criaturinha era inferior a de uma... bom, não vamos baixar o nível! (risos)
Falsa, nojentinha, metida a boa moça!
Ela conseguiu acabar com a minha festa! Desgraçada! Bem feito, agora é uma leitoa de gorda! hahaha!
Meu pai viu o tamanho da cagada e tudo bem...
Anos depois ele arrumou uma namorada.
A moça era nova, bonita, magrinha, simpática, e não por coincidência eu já a conhecia e já a adorava. Ela era amiga de infância da minha tia e sempre nos demos muito bem!
Fiquei muito feliz e posso dizer que quem ajudou a moldar a cabeça do meu pai foi ela! Muitas vezes cheguei a me dar melhor com ela do que com meu pai!
Por ser nova, ela abria a cada dia uma portinha para a luz, deixando a ignorancia ser iluminada por ela! Foi e é minha confidente também. E hoje é uma pessoa que eu admiro, respeito, e amo, principalmente pelo fato de ela ser mãe da minha irmãzinha mais nova, a Gika!
E é muito engraçado, porque além de eu me dar bem com ela, minha mãe também se dá super bem com ela! E quando eu conto as pessoas acham engraçado e ficam surpresas, algo que deveria ser normal!
Na verdade as pessoas são mesquinhas, e deviam mesmo perceber que não importa o que passou, que a vida continua e que Deus sabe o que nos espera de melhor lá na frente!
Que as novas gerações possam ter consciência de que MÁdrastas serão más, se as tratarmos assim. E se existirem ainda MÁDRASTAS com M maiúsculo, que os seus respectivos companheiros possam perceber depressa!
No fim, todos caminhamos para a harmonia Universal, e isso começa dentro da nossa própria casa!
10 de novembro de 2009
Crescendo...
Desde pequena eu sempre ouvi: "quando você crescer..." ou " o que você vai ser quando crescer?". Frases e perguntas assim, que estavam diretamente com o meu crescimento.
As pessoas sempre falaram nisso, mas nunca me disseram como seria crescer.
Nunca me disseram que seria tão rápido. E na verdade eu acho que elas mesmas não perceberam que também cresceram rápido.
É, a gente quase não percebe que está crescendo, mas sente.
Sente porque de uma hora pra outra você larga as barbies por msn, e de repente, quando sente que as largou, bate uma tristeza. Então você corre para elas, senta-se como costumava fazer, rodeada de barbies e apetrechos e tenta brincar. Isso mesmo, tenta.
Então você vê que não consegue.
Aí vem a frustração.
E devagar você vai percebendo que mesmo que você quisesse muito, não conseguiria. Você cresceu, e as barbies serão trocadas por msn, que será trocado por livros, que será trocado por trabalho e responsabilidades.
A gente cresce sem perceber.
E dói.
Vai dizer que não dói?
Dói sim!
Mas não adianta ficar lamentando o castelo encantado em ruínas, temos que sorrir por ele ter existido e feito de nós crianças cheias de sonhos e fantasias.
Foi bom demais enquanto durou.
E assim, a cada dia que passa eu sinto a luz adentrar o casulo.
Dias ela me cega, ou eu não quero vê-la. Dias ela me encanta e faz de mim absolutamente feliz.
E voo se aproxima. Mas sei que ainda não posso voar por inteira, então eu continuo aqui, pintando e escrevendo na parede do casulo.
Porque eu sei que em breve, serão palavras na parede de um passado feliz e encantador,mas que passara, assim como o meu castelo encantado da infância.
As pessoas sempre falaram nisso, mas nunca me disseram como seria crescer.
Nunca me disseram que seria tão rápido. E na verdade eu acho que elas mesmas não perceberam que também cresceram rápido.
É, a gente quase não percebe que está crescendo, mas sente.
Sente porque de uma hora pra outra você larga as barbies por msn, e de repente, quando sente que as largou, bate uma tristeza. Então você corre para elas, senta-se como costumava fazer, rodeada de barbies e apetrechos e tenta brincar. Isso mesmo, tenta.
Então você vê que não consegue.
Aí vem a frustração.
E devagar você vai percebendo que mesmo que você quisesse muito, não conseguiria. Você cresceu, e as barbies serão trocadas por msn, que será trocado por livros, que será trocado por trabalho e responsabilidades.
A gente cresce sem perceber.
E dói.
Vai dizer que não dói?
Dói sim!
Mas não adianta ficar lamentando o castelo encantado em ruínas, temos que sorrir por ele ter existido e feito de nós crianças cheias de sonhos e fantasias.
Foi bom demais enquanto durou.
E assim, a cada dia que passa eu sinto a luz adentrar o casulo.
Dias ela me cega, ou eu não quero vê-la. Dias ela me encanta e faz de mim absolutamente feliz.
E voo se aproxima. Mas sei que ainda não posso voar por inteira, então eu continuo aqui, pintando e escrevendo na parede do casulo.
Porque eu sei que em breve, serão palavras na parede de um passado feliz e encantador,mas que passara, assim como o meu castelo encantado da infância.
3 de novembro de 2009
DÁ LICENÇA BRASIL!
Século XXI, era da tecnologia, da modernização, da internet. Era do Brasil.
O crescimento econômico verde e amarelo nos enche de orgulho, agora somos credores do FMI, autosuficientes em petróleo, quem diria!
Muito bem... Por um lado temos o avanço, o progresso.
Do outro lado temos o atraso, o arcaísmo, a vergonha, o repúdio, e indignação!
No país do Carnaval, onde a mulherada, só de tapa sexo, desfila em Rede Nacional, todas pintadas de glitter, com o corpo todo a mostra, a menina que foi de vestido curto é tida como puta!
É para piorar a situação é linxada pelos seus "colegas" de faculdade. Os universitários do Brasil tem o desenvolvimento moral de uma lontra! Mas que belos profissionais teremos no futuro!
Eu confesso que estou pasma com o escandalo da Uniban!
Pra começar que, com a corrupção ninguém se preocupa! Pra exigir nossos direitos lá na frente do Palácio do Planalto, pra lutar por igualdade, pra pintar a cara e gritar por um país mais justo ninguém se manifesta!
Agora, pra atacar a menina, uma estudante, que tá lá, lutando por um futuro melhor, o povo todo, o POVINHO, A CORJA, os SELVAGENS, vão todos lá, como se fosse um apedrejamento hostil de uma adúltera no Oriente Médio!
DÁ LICENÇA BRASIL!
Agora eu vou falar:
O que leva uma cambada de ESTUDANTES a fazer isso?
Em que século estamos, por favor?
Nossos avós, bisavós lutaram tanto pela igualdade e principalmente, nossas avós, e bisavós, as mulheres do passado, que deram a cara a tapa pra terem direito ao voto, igualdade e coisa e tal, agora veem toda uma luta disperdiçada por uma cambada de infelizes que não respeite a vida, que não respeita a nação, que nos envergonha e suja de lama a nossa bandeira verde e amarela!
Essa corja de estudantes, se é que podemos chamá-los de estudantes, são pessoas atrasadas, conservadoras, que tem dentro de si um Hittlerzinho, um Stalinzinho gritando por sangue!
Se assemelham com animais irracionais, mas se formos procurar na natureza, que espécie que que tem esse comportamento deprimente, caótico e nojento?!
ACORDA BRASIL!
Dá licença, minha gente!
Nós somos um país livre, e cada um faz o que bem entender da sua vida!
Se a moça quiser is vestida de índia na faculdade ela vai! NINGUÉM PAGA AS CONTAS DELA!
E quanto aos falsos moralistas, meus pesames!
Vocês ainda terão filhos e filhas e dái eu quero ver! A gente é julgado com a mesma intensidade que julgamos!
Não interessa a roupa dela, ninguém tem nada a ver com isso!
E mesmo se ela fosse puta, ou melhor, prostituta, ela é maior de idade, vacinada, e livreeee!
Eu me envergonho profundamente por esses seres acéfalos da Uniban!
Aliás, me envergonho mais ainda por aqueles que apoiam o comportamento bárbaro e atrasado deles, e mais ainda em pensar que boa parte da população brasileira pensa como eles, só não age igual por falta de oportunidade!
Quem quiser ouvir merda, e ver o quanto somos atrasados, o quanto nossos jovens vivem numa ditadura interna, acessa o Youtube e procura sobre esse episódio! Dá vontade de chorar pelo atraso moral e mental!
Esse falso moralismo é fruto de uma educação conservadora e retrógrada. É fruto da frustração sexual, da falta de amor, de carinho e de educação de qualidade, desde o momento que esses primatas eram crianças, até o presente momento!
Gostem vocês ou não, eu discordo totalmente do que aconteceu!
Foi um julgamento imbecil, atrasado, deprimente e vergonhoso!
É tão difícil de acreditar que em pleno século XXI vivemos uma caça as bruxas!
Eu só tenho a lamentar!
E digo mais: admiro essa menina de ter tido coragem para dar continuidade aos seus estudos, mesmo depois de tanta humilhação! Eu tenho certeza que nenhum daqueles projetos de seres humanos teria coragem de peitar uma universidade toda, como a Geisy está fazendo, depois do ocorrido!
E se eu pudesse dar um recado a essa menina eu diria: força, Geisy! Porque Jesus, que é Jesus, passou por humilhações semelhantes e piores a que você enfrentou, e mesmo assim, teve amor o suficiente pra perdoar todos aqueles que o julgaram e o condenaram, porque ele sabia que eram só pessoas atrasadas, sem amor, hipócritas e pouco evoluídas! " Perdoa Pai, eles não sabem o que fazem!" Tenha fé que você vencerá! Força, porque Jesus é por nós, e se Ele é por nós, quem será contra nós?
O crescimento econômico verde e amarelo nos enche de orgulho, agora somos credores do FMI, autosuficientes em petróleo, quem diria!
Muito bem... Por um lado temos o avanço, o progresso.
Do outro lado temos o atraso, o arcaísmo, a vergonha, o repúdio, e indignação!
No país do Carnaval, onde a mulherada, só de tapa sexo, desfila em Rede Nacional, todas pintadas de glitter, com o corpo todo a mostra, a menina que foi de vestido curto é tida como puta!
É para piorar a situação é linxada pelos seus "colegas" de faculdade. Os universitários do Brasil tem o desenvolvimento moral de uma lontra! Mas que belos profissionais teremos no futuro!
Eu confesso que estou pasma com o escandalo da Uniban!
Pra começar que, com a corrupção ninguém se preocupa! Pra exigir nossos direitos lá na frente do Palácio do Planalto, pra lutar por igualdade, pra pintar a cara e gritar por um país mais justo ninguém se manifesta!
Agora, pra atacar a menina, uma estudante, que tá lá, lutando por um futuro melhor, o povo todo, o POVINHO, A CORJA, os SELVAGENS, vão todos lá, como se fosse um apedrejamento hostil de uma adúltera no Oriente Médio!
DÁ LICENÇA BRASIL!
Agora eu vou falar:
O que leva uma cambada de ESTUDANTES a fazer isso?
Em que século estamos, por favor?
Nossos avós, bisavós lutaram tanto pela igualdade e principalmente, nossas avós, e bisavós, as mulheres do passado, que deram a cara a tapa pra terem direito ao voto, igualdade e coisa e tal, agora veem toda uma luta disperdiçada por uma cambada de infelizes que não respeite a vida, que não respeita a nação, que nos envergonha e suja de lama a nossa bandeira verde e amarela!
Essa corja de estudantes, se é que podemos chamá-los de estudantes, são pessoas atrasadas, conservadoras, que tem dentro de si um Hittlerzinho, um Stalinzinho gritando por sangue!
Se assemelham com animais irracionais, mas se formos procurar na natureza, que espécie que que tem esse comportamento deprimente, caótico e nojento?!
ACORDA BRASIL!
Dá licença, minha gente!
Nós somos um país livre, e cada um faz o que bem entender da sua vida!
Se a moça quiser is vestida de índia na faculdade ela vai! NINGUÉM PAGA AS CONTAS DELA!
E quanto aos falsos moralistas, meus pesames!
Vocês ainda terão filhos e filhas e dái eu quero ver! A gente é julgado com a mesma intensidade que julgamos!
Não interessa a roupa dela, ninguém tem nada a ver com isso!
E mesmo se ela fosse puta, ou melhor, prostituta, ela é maior de idade, vacinada, e livreeee!
Eu me envergonho profundamente por esses seres acéfalos da Uniban!
Aliás, me envergonho mais ainda por aqueles que apoiam o comportamento bárbaro e atrasado deles, e mais ainda em pensar que boa parte da população brasileira pensa como eles, só não age igual por falta de oportunidade!
Quem quiser ouvir merda, e ver o quanto somos atrasados, o quanto nossos jovens vivem numa ditadura interna, acessa o Youtube e procura sobre esse episódio! Dá vontade de chorar pelo atraso moral e mental!
Esse falso moralismo é fruto de uma educação conservadora e retrógrada. É fruto da frustração sexual, da falta de amor, de carinho e de educação de qualidade, desde o momento que esses primatas eram crianças, até o presente momento!
Gostem vocês ou não, eu discordo totalmente do que aconteceu!
Foi um julgamento imbecil, atrasado, deprimente e vergonhoso!
É tão difícil de acreditar que em pleno século XXI vivemos uma caça as bruxas!
Eu só tenho a lamentar!
E digo mais: admiro essa menina de ter tido coragem para dar continuidade aos seus estudos, mesmo depois de tanta humilhação! Eu tenho certeza que nenhum daqueles projetos de seres humanos teria coragem de peitar uma universidade toda, como a Geisy está fazendo, depois do ocorrido!
E se eu pudesse dar um recado a essa menina eu diria: força, Geisy! Porque Jesus, que é Jesus, passou por humilhações semelhantes e piores a que você enfrentou, e mesmo assim, teve amor o suficiente pra perdoar todos aqueles que o julgaram e o condenaram, porque ele sabia que eram só pessoas atrasadas, sem amor, hipócritas e pouco evoluídas! " Perdoa Pai, eles não sabem o que fazem!" Tenha fé que você vencerá! Força, porque Jesus é por nós, e se Ele é por nós, quem será contra nós?
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