"Estava sentada perto da escada, num banco, sozinha. Observava o chão branco de dezembro, a neve trazendo minhas memórias de infância a tona.
Como eu gostava do Natal quando era pequena. Como eu gostava de montar bonecos de neve, de ir a Nova York ver as luzes de Natal. De ajudar a minha mãe a decorar a casa, a preparar os comes e bebes, a servir a sobremesa. Quando eu era pequena, eu fazia vários bilhetinhos desejando Feliz Natal, e quando as pessoas deixavam seus casacos, logo que entravam em casa, eu colocava no bolso de cada um, um bilhetinho escrito por mim mesma.
Eu era uma criança que vivia a magia do Natal com toda a intensidade. Eu esperava ansiosamente Papai Noel com suas renas, principalmente Rudolf, aquela do nariz vermelho.
Prepara leite e biscoitos para ele, tinha fé que ele viria deixar minhas bonecas, meus presentes. E quando nevava muito nas vésperas do Natal e eu ficava com medo que Papai Noel não chegasse a minha casa, ou que seu trenó tombasse no caminho, minha mãe dizia que a aquela neve toda era uma estratégia do Papai Noel, para que não fosse visto, e pudesse fazer suas entregas com mais segurança, sem que ninguém tirasse foto dele, ou assaltasse seu trenó.
E agora, eu olho pra toda essa neve, pareço tão fria quanto ela.
Onde perdi meus sonhos de Natal? Quando foi que Papai Noel sumiu da minha vida? Quando eu havia deixado de ser a garotinha cheia de sonhos natalinos?
E em meio as minhas indagações eu pude ver, passando na rua, um velhinho, um senhor de barba bem branca, casacos vermelhos, e uma touca. Óculos redondinhos. Sim, era ele!
E meu coração acelerou por alguns instantes, bateu forte, quis sair correndo atrás dele, quando ouvi.
" Vamos, Lumie?... Lumie?"
Carl me despertou da minha fantasia, mas eu tenho certeza, era o Papai Noel.
É, acho que eu estava enganada, não me perdi tanto assim, acho que eu só precisava ver para crer. E não importa quantos anos eu venha a ter daqui pra frente, não importa a idade, o que importa é acreditar, porque eu sei que sempre serei aquela garotinha cheia de sonhos natalinos, procurando o Papai Noel em qualquer esquina de qualquer rua, de qualquer lugar.
Feliz Natal pra vocês!
Lumie Shirespann"
Como eu gostava do Natal quando era pequena. Como eu gostava de montar bonecos de neve, de ir a Nova York ver as luzes de Natal. De ajudar a minha mãe a decorar a casa, a preparar os comes e bebes, a servir a sobremesa. Quando eu era pequena, eu fazia vários bilhetinhos desejando Feliz Natal, e quando as pessoas deixavam seus casacos, logo que entravam em casa, eu colocava no bolso de cada um, um bilhetinho escrito por mim mesma.
Eu era uma criança que vivia a magia do Natal com toda a intensidade. Eu esperava ansiosamente Papai Noel com suas renas, principalmente Rudolf, aquela do nariz vermelho.
Prepara leite e biscoitos para ele, tinha fé que ele viria deixar minhas bonecas, meus presentes. E quando nevava muito nas vésperas do Natal e eu ficava com medo que Papai Noel não chegasse a minha casa, ou que seu trenó tombasse no caminho, minha mãe dizia que a aquela neve toda era uma estratégia do Papai Noel, para que não fosse visto, e pudesse fazer suas entregas com mais segurança, sem que ninguém tirasse foto dele, ou assaltasse seu trenó.
E agora, eu olho pra toda essa neve, pareço tão fria quanto ela.
Onde perdi meus sonhos de Natal? Quando foi que Papai Noel sumiu da minha vida? Quando eu havia deixado de ser a garotinha cheia de sonhos natalinos?
E em meio as minhas indagações eu pude ver, passando na rua, um velhinho, um senhor de barba bem branca, casacos vermelhos, e uma touca. Óculos redondinhos. Sim, era ele!
E meu coração acelerou por alguns instantes, bateu forte, quis sair correndo atrás dele, quando ouvi.
" Vamos, Lumie?... Lumie?"
Carl me despertou da minha fantasia, mas eu tenho certeza, era o Papai Noel.
É, acho que eu estava enganada, não me perdi tanto assim, acho que eu só precisava ver para crer. E não importa quantos anos eu venha a ter daqui pra frente, não importa a idade, o que importa é acreditar, porque eu sei que sempre serei aquela garotinha cheia de sonhos natalinos, procurando o Papai Noel em qualquer esquina de qualquer rua, de qualquer lugar.
Feliz Natal pra vocês!
Lumie Shirespann"
Nós nos perdemos do papai noel no exato instante em que deixamos de acreditar nele.
ResponderExcluirTudo na vida é assim.
Basta deixar de acreditar e um universo inteiro é desprezado.
No fim tudo resume-se a isso.. sentir no peito e perceber que tudo que possamos acreditar com o coração realmente venha a ser verdade. Que a forma se dane!
O que importa é ser feliz.. especialmente se a felicidade morar na esperança da rena de nariz vermelho e do gorducho que não entala nas chaminés!
Te amo didoninha!
Bjo