Não, eu não quero deitar agora. Quero ficar aqui, eu e minhas palavras, reconciliadas nos meus momentos, dispostas e juntas nesse meu monólogo, meu espetáculo.
Que abram-se as cortinas para mim! Que o foco seja meu, que a delícia de escrever seja minha arte. E aqui vou eu nessa parede rabiscada, desenhando letras e verdades, pintando, tingindo os meus dias, meus dez sóis, minhas primaveiras que passam lentamente sob os meus olhos atentos.
Dividindo assim as certezas e incertezas, abrindo meus pensamentos pra quem ousar abrir esse livro meu. Venha e me leia. Algo de mim você saberá.
Essas palavras não são mudas, elas estão atônitas, gritante, são minhas palavras. Não podiam ser diferentes.
E quando falo, elas me dão a mão, para que eu seja verdadeira com tudo que penso e sou.
Escrevo minhas vontades, por detrás de belos contos estão os anseios meus. E minhas frustrações atrás de personagens e críticas. Ora, então quem disse que existe imparcialidade?
Somos o que somos, o que construimos, com nossos valores e competências, mesclando experiências e conselhos, vivências e convivências, pessoas e histórias, para dar cor e som ao que somos e sentimos.
Então não me venham com essa...
E aqui estou eu, de mãos dadas com as minhas palavras, colorindo os meus dias e de quem mais quiser me ler...
17 de dezembro de 2009
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